quarta-feira, 20 de julho de 2016

A Amizade

  A maioria das pessoas entram na nossa vida meio que do nada, assim como que "por acaso" (isso se você acreditar no acaso); algumas viram especiais, deixam uma marca e simplesmente se vão; outras entram nos cativam completamente, se tornam super especiais e ficam.
Não importa quanto tempo elas residem em nossas vidas, tempo não serve para medir sentimento, ás vezes é como se 5 meses fossem 5 ou 10 anos, ás vezes conhecemos alguém e é como se já tivéssemos conhecido a muito tempo (e talvez já tenhamos mesmo; talvez em outro tempo ou em outra vida)
Algumas dessas pessoas entram em nossas vidas e deixam pedaços de si; pedaços que nos fazem falta e que por mais que passem anos sem entrarmos em contato, ele sempre vai estar lá; em cada passo do caminho. Estamos tão ligados a alguns desses pedaços que eles acabam se tornando parte de nós, acabam ajudando a definir quem somos, como se graças aquele pedaço você se transformasse na melhor versão de si mesmo.
Quando pessoas assim entram em nossas vida, é impossível esquecer, impossível deixar ir embora assim sem mais nem menos; o vínculo é muito grande pare ser ignorado. E quando é separado a saudades é torturante, é como se lhe faltasse alguma coisa, como se uma parte do seu coração tivesse sido arrancada do peito.
A ligação é tão forte que você sente que não importa o quanto tempo passe ou pra onde a distância leve, esse elo é para sempre; o fato é que quando você precisar desabafar, chorar, sair, rir ou só falar besteira mesmo, sempre vai ter alguém lá do seu lado.
É só mais uma dessas coisas da vida que não tem explicação, você simplesmente sente no fundo do coração. As pessoas podem até dizer "Mas vocês se conhecem a muito pouco tempo... Como você pode dizer isso? Cuidado pra não se decepcionar!" E talvez elas estejam certas, ou talvez não, só o tempo irá dizer.
O Fato é que pra algumas pessoas você pode simplesmente pode dizer "Conte comigo para sempre! Amo você!"
Porque algumas pessoas simplesmente valem a pena, são essas que chamamos de Amigos.


terça-feira, 5 de julho de 2016

Por que escrevo?

  
  Sabe ultimamente tudo que eu tenho presenciado, ouvido ou visto tem me feito questionar: Por que escrevo?
 Essa pergunta tem matutado repetidamente minha cabeça, e eu adoraria dizer que a resposta dessa pergunta é simples, mas na verdade é não é.
 Eu escrevo porque os devaneios que tenho merecem ser registrados; escrevo porque as palavras criam vida própria, saem de mim e se organizam como querem; escrevo porque só assim me livro dos tormentos que incomodam meu coração e minha alma; escrevo porque é o único jeito que sei de me expressar; escrevo porque necessito disso assim como meus pulmões necessitam de ar; escrevo porque tudo que testemunhei (e que ainda vou testemunhar) me inspiram; escrevo porque sou filha de poeta e a por isso escrita está entrelaçada na minha vida; escrevo porque há sentimentos que não cabem só no meu ser; escrevo porque acho egoísta não compartilhar algumas das minhas experiências com o mundo; escrevo para aliviar as dores de cicatrizes que ainda sangram; escrevo porque talvez minha escrita acalme ou até quem sabe transforme o dia de alguém; escrevo porque a escrita fez, faz e sempre fará parte de mim, tanto quanto cada mitocôndria existente em minhas células e escrevo por esses e outros diversos motivos que ainda não sei, mas pretendo descobrir.
 Acredito que todos nós, de uma forma ou de outra somos escritores (filosoficamente falando somos todos escritores escrevendo nossas próprias vidas) acredito fielmente que diferente de atuar ou cantar, qualquer um pode escrever, basta encontrar o motivo certo, o tema certo.
 Claro que escrever por escrever é fácil, difícil é colocar sua alma e seu coração na sua escrita, colocar uma parte de si em cada texto que escrever. Se mostrar assim tão vulnerável para o mundo requer coragem. Por isso digo e repito: Corajosos e audaciosos são os escritores, dividem suas almas em milhares de pedaços; seja em papel em posts online, com uma frase aqui e outra ali, em diversos lugares do mundo. Por essa razão é correto dizer que a alma de um escritor é infinita, porque cada palavras escrita permanecera na memória de cada leitor que foi sensibilizado por elas.
Ser escritor é de certa forma, ser imortal através de suas palavras.