terça-feira, 10 de julho de 2018

Crítica: Homem Formiga e a Vespa


 Se Vingadores - Guerra Infinita surpreendeu pela brutalidade e ousadia, Homem Formiga e a Vespa não surpreende tanto e mantém o ritmo dos filmes da Marvel de misturar o tom cômico com ação.
  Porém apesar de não surpreender tanto quanto Guerra Infinita o filme é bem superior ao seu antecessor, o porque disso provavelmente esteja no roteiro, na pressão de primeiro filme (que já não é necessária) e também em sua arma secreta: a Vespa de Evangeline Lilly.

  Hope Van Dyne rouba a cena e ofusca Scott Lang tantas vezes que chegamos a questionar quem seria o verdadeiro "protagonista" do filme.
   Uma das melhores coisas no filme é que não existe aquela rixa Homem X Mulher, Van Dyne e Lang não ficam brigando entre sí para ver quem é o melhor herói (apesar de Hope afirmar que se estivesse com Scott durante os acontecimentos de Guerra Civil ele não teria sido preso, o que devido a suas incríveis cenas somos obrigados a concordar.) Muito pelo contrário, o que vemos durante todo o filme é uma relação de pareceria mesmo, e que vale a pena ser explorada mais a fundo (talvez em Vingadores 4, quem sabe?). O fato é que Evangeline Lilly &  Paul Rudd destilam química.
  O Plot do mistério de Janet Van Dyne (Michelle Pfeiffer), teria ela sobrevivido ou não ao reino quântico?, É bem desenvolvido, a propósito Michelle Pfeiffer se encaixou perfeitamente no papel. O Plot de Janet também completa a história da Vilã.
  E por falar em vilã, Ava Starr/Ghost (Hannah John-Kamen) provou ser diferente de todos os vilões já apresentados. Seu interesse não é dominação total, aniquilação mundial ou poderes ilimitados, muito pelo contrário, para ela é tudo uma questão de sobrevivência, o que particularmente deu um toque mais humanitário a personagem.
  As cenas no "reino quântico" são lindas e tão coloridas que nos fazem lembrar um pouco a fotografia de Doutor Estranho e Guardiões da Galáxia Vol. 2.
  Homem Formiga e a Vespa foi o fôlego necessário para acalmar os ânimos, depois do nocaute emocional de Guerra Infinita, a leveza do filme mostra bem isso. De fato, podemos dizer que ele foi a calma antes da tempestade que está por vir em Vingadores 4.