terça-feira, 5 de julho de 2016

Por que escrevo?

  
  Sabe ultimamente tudo que eu tenho presenciado, ouvido ou visto tem me feito questionar: Por que escrevo?
 Essa pergunta tem matutado repetidamente minha cabeça, e eu adoraria dizer que a resposta dessa pergunta é simples, mas na verdade é não é.
 Eu escrevo porque os devaneios que tenho merecem ser registrados; escrevo porque as palavras criam vida própria, saem de mim e se organizam como querem; escrevo porque só assim me livro dos tormentos que incomodam meu coração e minha alma; escrevo porque é o único jeito que sei de me expressar; escrevo porque necessito disso assim como meus pulmões necessitam de ar; escrevo porque tudo que testemunhei (e que ainda vou testemunhar) me inspiram; escrevo porque sou filha de poeta e a por isso escrita está entrelaçada na minha vida; escrevo porque há sentimentos que não cabem só no meu ser; escrevo porque acho egoísta não compartilhar algumas das minhas experiências com o mundo; escrevo para aliviar as dores de cicatrizes que ainda sangram; escrevo porque talvez minha escrita acalme ou até quem sabe transforme o dia de alguém; escrevo porque a escrita fez, faz e sempre fará parte de mim, tanto quanto cada mitocôndria existente em minhas células e escrevo por esses e outros diversos motivos que ainda não sei, mas pretendo descobrir.
 Acredito que todos nós, de uma forma ou de outra somos escritores (filosoficamente falando somos todos escritores escrevendo nossas próprias vidas) acredito fielmente que diferente de atuar ou cantar, qualquer um pode escrever, basta encontrar o motivo certo, o tema certo.
 Claro que escrever por escrever é fácil, difícil é colocar sua alma e seu coração na sua escrita, colocar uma parte de si em cada texto que escrever. Se mostrar assim tão vulnerável para o mundo requer coragem. Por isso digo e repito: Corajosos e audaciosos são os escritores, dividem suas almas em milhares de pedaços; seja em papel em posts online, com uma frase aqui e outra ali, em diversos lugares do mundo. Por essa razão é correto dizer que a alma de um escritor é infinita, porque cada palavras escrita permanecera na memória de cada leitor que foi sensibilizado por elas.
Ser escritor é de certa forma, ser imortal através de suas palavras.

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