sábado, 6 de agosto de 2016

Crítica: Esquadrão Suicida


   Essa semana chegou ao cinemas o filme mais esperado para os fãs da DC Comics: Esquadrão Suicida. 
 Depois da decepção que foi Batman vs. Superman ouso dizer que a maioria das pessoas tinham certas dúvidas sobre o filme, incluindo essa pessoa que vos escreve. Várias perguntas surgiram na cabeça do público: a DC conseguiria fazer uma boa adaptação da história? Será que esse filme seria melhor que o seu antecessor? Como seria o Coringa de Jared Leto? 
Para a maioria dos fãs Esquadrão Suicida era a grande chance da DC ultrapassar a rival Marvel, as expectativas do filme eram altas, altas até demais. 
 A História do filme era até então uma coisa inédita no cinema; afinal, como o próprio diretor do filme, David Ayer disse não se trata dos heróis contra os vilões (nem vice-versa) se trata dos Vilões contra um mal muito maior. O filme tinha a difícil missão de fazer o publico leigo simpatizar com a história dos vilões. E digo com toda a certeza que conseguiu. 

 O roteiro é bem desenvolvido, apresenta bem os personagens e soube equilibrar o tom cômico e o sombrio. 
Sobre as atuações Viola Davis, Margo Robbie e Will Smith merece destaque. Davis conseguiu captar a personalidade autoritária e enigmática de Amanda Waller; enquanto Margo Robbie roubou a cena e acabou se tornando a estrela do filme, a interpretação Robbie foi maravilhosa e fiel a pessoa estilhaçada, louca e apaixonada que é a personagem Arlequina; já Will Smith particularmente foi o que mais me impressionou (confesso que das escolhas do elenco o nome de Smith foi o que mais me causou discórdia) fico feliz em dizer que o eterno Maluco no Pedaço calou a minha boca, seu Pistoleiro trouxe fielmente toda a personalidade bagunçada do personagem. 



 Já o Coringa de Jared Leto mostrou fielmente todo o poder do personagem e um pouco de sua psicopatia, porém a interpretação de Leto deixou deixou a desejar, seu Coringa ficou mais parecendo um mafioso, um rapper gângster do que o grande vilão psicopata que realmente é. O fracasso de Leto só é compensado quando suas cenas com Margo Robbie são mostradas. Os dois conseguiram mostrar de forma sublime o relacionamento obsessivo e violento disfarçado de romance de seus personagens. 


 O filme também pecou em dar muita enfase em personagens já conhecidos e negligenciou outros que mereciam ser mais explorados como Capitão Boomerang e Katana.
Esquadrão Suicida foi a redenção da DC, que mostrou que ainda está no páreo e que ainda há muita coisa boa por vir.


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