terça-feira, 28 de julho de 2015

Aprendi com Cidades de Papel

   

  Recentemente eu li e assisti Cidades de Papel e esse filme/livro mexeu tanto comigo que eu resolvi escrever tudo que eu aprendi com ele.
 Cidades de Papel me fez perceber como nós nos iludimos ao conhecer uma pessoa; criamos uma imagem dela e quando a conhecemos melhor, nos decepcionando e acabamos as culpando quando na verdade os culpados são nossos cérebros (por nos fazer imaginar) e nossos corações (por romantizar ainda mais).
 O amor platônico é uma coisa engraçada e perigosa; eles jamais deve se concretizar, são platônicos por uma razão e devem permanecer assim, ou a ilusão acaba.
As pessoas que amamos platonicamente se tornam rockstars e nós que amamos viramos meros tietes, sendo cachorrinhos deles. Por isso amores planônicos nunca devem se concretizar, porque as pessoas sempre nos surpreendem e nem sempre do jeito bom, e acabam não sendo nada do que pensamos. 


  Com Quentin Jacobsen, o protagonista de Cidades de Papel não foi diferente. Ele conhecia Margo Roth Spiegelman desde pequeno e se apaixonou imediatamente por ela, ou devo dizer pela ideia que tinha dela; mas conforme os anos foram passando eles seguiram suas vidas e se afastaram. Ela se tornou a garota popular do colégio e ele continuou sendo o nerd excluído de sempre.
 

  Eis ai outra coisa importante que eu aprendi lendo esse livro: que uma pessoa é mais do que um rotúlo, um estereótipo, que por dentro somos mais parecidos do que pensamos. A Margo por exemplo escondida atrás daquela fachada de garota popular e aventureira existia uma simples garota que estava tentando se encontrar e que queria uma vida fora do comum. Ás vezes aquela pessoa que você acha completamente diferente de você acaba não sendo tão diferente assim; quem sabe ela goste dos Beatles como você ou daquele seu livro favorito, nunca se sabe. Outra coisa importante que esse livro e filme ensina é dar valor a amizade. 

  No livro o Quentin fica tão obsecado em encontrar a Margo que acaba perdendo seus últimos dias no colégio, acaba perdendo a oportunidade de curtí-los com seus amigos; sendo que eles seguiriam caminhos diferentes depois do colégio e não sabiam quando iriam curtir juntos de novo. Ás vezes nós damos tanta prioridades pra outras coisas da vida que esquecemos de priorizar as amizades; sempre temos aquele amigo que passou por tanta coisa com a gente, que esteve nos momentos mais importantes, mas que não damos valor. 

 Se tem uma coisa valiosa que eu aprendi é que namoros vem e vão, mas amizade é pra vida toda, se soubermos valorizá-la.

Cidades de Papel é uma lição de vida; uma lição sobre amor, amizade, autoconhecimento e juventude. 


 Cidades de Papel é para todas aquelas pessoas que acham que são muito mais do que pessoas de papel; com casas, carros e trabalhos de papel; para aqueles que já se decepcionaram com amores platônicos, para aqueles que querem vidas extraordinárias e principalmente para aqueles cuja o coração e a alma estão abertos á tudo. ;)



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