sábado, 5 de março de 2016

Crítica: Deadpool

  

   Primeiro de tudo um conselho: quando for assistir Deadpool (se você não o conhece) esqueça tudo o que já ouviu falar, ou viu do cara. (e se livre da imagem do herói bonzinho, o típico bom moço estilo Capitão América. Como Wade Wilson já diz no filme, Deadpool não é a história de um cara bom perseguindo caras maus; é a história de um cara mau perseguindo caras piores que ele.
A história de Wade Wilson não é parecida com nada visto antes no cinema; Wilson é um anti-herói, "um mercenário" vestido dr vermelho (o que aliás, tem um ótimo motivo para isso) mas que apesar de não tentar, acaba se tornando um herói (com direito a salvamento da donzela em perigo, um beijo de amor e tudo mais).
Você provavelmente está se perguntando então o que essa história tem de diferente das outras que já vimos? A resposta é curta e simples: O tom comíco. A personalidade forte e sarcastica de Wilson é o que diferencia o filme. A comédia é o principal super poder nessa história; digamos que se você for ao cinema vê-lo com toda a tristeza do mundo, te garanto que você vai sair da sessão rindo ou com pelo menos um sorriso no rosto.
É praticamente impossível não rir das piadas de Wade Wilson, ele consegue brincar até com coisas sérias e mórbidas como o câncer e a morte. 
Preciso dizer que as melhores piadas são quando Reynolds zoa outros filmes da Marvel (alguns até da própria Fox), digamos que nem o Wolverine saiu impune das piadinhas. Reynolds também zoa se Lanterna Verde e até sua própria atuação. 
  Deadpool é um filme para todos os gostos; o filme tem muita ação, romance, piadas, efeitos especiais, momentos hilariantes e épicos.
Podemos afirmar que todos os erros catastróficos que cometeram com o personagem foram compensados. 
Quanto a Ryan Reynolds dizer que ele caiu perfeitamente no papel é pouco, basta dizer que é verdade o que dizem: Ou você faz um bom personagem da DC num filme miserável, ou você vive o bastante pra fazer o personagem mais hilariante da Marvel num filme épico.

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