quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Um Amor chamado Cinema


   Tenho me questionado como e quando meu amor, minha paixão pelo cinema surgiu e para ser franca eu não tenho a menor ideia. Para falar a verdade eu nem lembro qual foi o primeiro filme que eu vi no cinema, embora eu tenha a impressão que pode ter sido Tarzan, mas não sei ao certo. 
 Confesso que isso provavelmente começou por causa de todos os filmes que eu tenho visto essa semana, eles me fizeram acreditar que talvez eu tenha achado a resposta para essa pergunta. Afinal, o que faz as pessoas se apaixonarem pelo cinema?
Como todo amor ele provavelmente começa do nada, mas alguns carregam isso no sangue, na história. O fato é que sempre tem um filme onde dizemos "E foi assim que esse amor surgiu..." mas qual? E o por que disso? O que aquela história tinha que te cativou e comoveu tanto? 
Quer um exemplo? Sempre que me perguntam qual o filme da minha vida, qual o filme que eu queria que fosse a história da minha vida, sabe qual eu respondo? Forrest Gump. Por que? Além do fato do Tom Hanks estar maravilhoso nele, além de eu amar toda a inocência e simplicidade do Forrest. Pela história, e se tem uma coisa que esse filme tem é historia; o Forrest conheceu Elvis Presley, John Lennon, John F. Kennedy e ainda atravessou um estado correndo; Forrest Gump é a definição do que significa viver intensamente. 
 Eu sempre costumo dizer que o cinema é minha religião, ele é sagrado pra mim. É lá que eu coloco minha fé, é lá que ela é testada; é nele que eu acredito, é ele que abre cada parte da minha mente e a expande completamente. 
 O cinema é onde os excluídos brilham, é onde as histórias dos exilados e dos losers são contadas. É a arte de maravilhar, de eternizar; é comover, é fazer mágica e fazer com que as pessoas acreditem em magia.
 Quando o nome de Grace Kelly é dito as pessoas se lembram da Grace, Princesa de Mônaco ou da Grace, Musa de Hitchcook? Ou quando Orson Wells é mencionado as pessoas se lembram dele como o rígido e chato cineasta ou como o gênio diretor que tornou Cidadão Kane a obra-prima que é? Ou quando pensam em Elizabeth Taylor se lembram do seu gosto super refinado, das inúmeras vezes que ela se casou ou em como ela estava magnífica em Cleópatra e A Megera Domada? E Bette Davis ela é lembrada por ter sido uma das maiores bitches que Hollywood já teve ou por suas divinas atuações em A Malvada e O Que Terá Acontecido a Baby Jane? 
Essas e diversas outras pessoas foram eternizadas pelo cinema. 
 Então, são por histórias como a de Desmond T. Doss; de Catherine Johnson, Dorothy Vaughn e Mary Jackson; de Alan Turing; Louise Banks; Mia & Sebastian; Dorothy Gale; Scarlett O'Hara; Alexander Supertramp; Alan Ralston e Cheryl Strayed que eu amo o cinema. Pelas Histórias nunca contadas e pelas histórias que enchem meu coração de sonhos, felicidade, inspiração e imaginação. 

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