quarta-feira, 13 de novembro de 2019
Sentir a Flor da Pele
Ás vezes eu sinto tudo tão intensamente que parece que carrego o peso do mundo nas costas.
Sentir tudo tão a flor da pele assim, em um mundo onde tudo tem se tornado cada vez mais raso, é um grande desafio. Por algum motivo que eu desconheço as pessoas tem estado cada vez mais frias, com medo de se deixar sentir, medo de ser julgado por sentir, medo de sofrer. Por isso escolhem se tornar máquinas quase incapazes de sentir qualquer tipo de sentimento mundano.
Eu sinceramente nunca fui assim, apesar de toda a fama de ser coração gelado que o meu signo me traz, sempre lutei contra a parte de mim que diz que eu preciso ser fria. Perdi as contas de quantas brigas entre minha cabeça e meu coração eu tive que apartar, e por mais que algumas vezes seja necessário deixar a razão falar mais alto, calar meu coração jamais é uma opção.
Carregar toda intensidade no meu ser me trouxe muito mais do que o apelido de Stormheart (Coração Tempestade), ser assim desde criança tem permitido crescer lidando melhor com todas as coisas que eu sinto, tem me ensinado a canalizar todas essas emoções em outras coisas.
Entretanto, talvez a melhor coisa que eu tenha aprendido seja não tentar controlar todos esses sentimentos, apenas deixá-los fluir sozinhos, porque por mais que na hora pareça que eles não irão passar, eles vão. Afinal, tudo passa.
Quando toda a dor e sofrimento me atingem eu desabo em um desfiladeiro profundo onde parece impossível sair, mas eventualmente eu acabo saindo e me reerguendo, acho que talvez Isso tenha me tornado mais resiliente e resistente.
Perdemos tanto tempo tentando controlar nossas emoções e o nossos sentimentos que não nos damos conta do privilégio que é ser capaz de sentir. Nossa capacidade de sentir é o que nos difere das máquinas, dos objetos, das coisas, o não sentir é não viver, é menos ainda que sobreviver, não sentir é morrer.
Por isso, meu lema se tornou se Permita Sentir, não importa o quão doloroso ou o quão intenso seja, apenas se permita. Se deixe levar por qualquer sentimento que você estiver sentindo, no exato momento que você estiver sentindo, porque o não sentir, simplesmente não é para os vivos.
Agora que você leu todo esse desabafo sobre o tão intenso sentir, eu quero que você me prometa que vai se permitir sentir, mesmo quando o que você estiver sentindo te deixar péssimo, deixe. Nunca se prive de sentir nada, se jogue de cabeça, mesmo que você machuque, lembre-se de que a dor é consequência do sentir, assim como a felicidade também. Não se culpe por sentir demais, e nunca peça desculpas por sentir muito, veja isso como uma qualidade e aprenda a amar isso.
A vida é muito curta, para você se privar de sentir, existe todo um mundo lindo aí fora, e com ele um monte de novos sentimentos que você nunca vai sentir se você não se permitir. Se liberte dessa prisão, pare de ouvir aquela voz na sua cabeça que diz que você não precisa sentir, cale essa voz.
Se deixe transbordar por todos os sentimentos que te habitam e te cercam, porque sentir é a melhor coisa de estar vivo.
sábado, 12 de outubro de 2019
Coringa: O filme perturbador que todos deveriam assistir
Os minutos após eu ter assistido assistido Coringa foram provavelmente os mais frustantes, chocantes e estupefatos da minha semana. Eu só precisava de um tempo para digerir o que eu havia acabado de assistir.
Diante de toda a polêmica que sondou filme, eu me peguei pensando que tudo que eu falar sobre ele será ambivalente.
Quando li sobre todas as polêmicas envolvendo o grau de violência do filme e do fato disso ser usado como justificativa para atos de violência confesso que inicialmente eu pensei "a função do cinema não é educar. O cineastra não tem obrigação de discernir o certo do errado." afinal, isso é uma coisa que vem de berço certo? Entretanto, logo meus pensamentos acabaram me contradizendo, já que para mim o cinema sempre foi muito mais do que uma mera forma de arte, embora essa não seja sua principal função o cinema nos educa, nos molda assim como todas as experiências da vida. Ele sempre nós faz sentir algo, se você sair de uma sessão com nada além de indiferença, o filme não surtiu efeito ou sua qualidade é péssima.
Provavelmente seja por isso que assim que eu sai da sessão de Coringa eu logo pensei: "Esse é o filme perturbador que todo mundo precisa ver"
Cada vez mais obras sobre pessoas com transtornos mentais tem sido lançadas nos últimos tempos, obras essas que tem cutucado a ferida sem pudor algum, que tem nos mostrado como não só o sistema, mas também a sociedade falha com essas pessoas.
Vivemos em um mundo onde negligenciamos aqueles que são diferentes dos padrões impostos pela sociedade, onde só damos atenção devida quando atrocidades acontecem. Tratamos como monstros pessoas que precisavam de ajuda, afinal é bem mais fácil tratá-los dessa forma do que vê-los como consequência da nossa sociedade.
Quando seu mundo inteiro foi forjado em cima de dor e violência é difícil seguir outro caminho, caso não haja ajuda ou uma "luz" pra te guiar, seu ciclo de violência pode não ter fim. É assim que somos apresentados a Arthur Fleck, um homem com diversos problemas, um sonho com muita desejo de realizá-lo porém sem "sorte" e os meios para isso.
Nos primeiros três minutos de filme é difícil não sentir empatia pelo personagem de Phoenix, todo mundo já passou por uma má fase, um momento onde não importa o quão ruim as coisas estivessem você tinha certeza de que poderia piorar, e de fato piora. Até esse momento vemos um lado completamente humano de Arthur, é ai que temos um ponto de virada que nos diferencia. Se você estivesse sozinho, fosse agredido, tendo uma arma em mãos. Você revidaria ou não? Seria legítima defesa, certo? Você apenas se defendeu. Como diz a terceira lei de Newton "toda ação gera uma reação".
Essa é uma pergunta um tanto capciosa não? Se você é pacifista você talvez dirá que não revidaria, e se você é daqueles que acha que se sente mais protegido com uma arma provavelmente dirá que sim. É aí que eu te pergunto, e se no meio dessa história você acabasse perdendo o controle e matando tudo e todos que aparecessem no seu caminho.
Isso te tornaria um Louco Psicopata ou uma vítima da sociedade?
Apesar do filme de Todd Phillips ser uma obra original com inspiração em filmes do anos 70 e pequenas referências dos quadrinhos eu não pude evitar compará-lo um pouco com A Piada Mortal. Enquanto eu assistia todas as coisas ruins que levaram Arthur Fleck a se transformar no Coringa uma frase de A Piada Mortal ecoava em minha mente: "Basta um dia ruim para reduzir o mais são dos homens a um lunático." Na Animação baseada na HQ de mesmo nome o Coringa afirma que o diferencia do Batman ou de qualquer homem comum é um dia ruim, um dia em que o interruptor que "liga" a sanidade se pende para a loucura.
Arthur Fleck era um homem comum como tantos outros, tinha seus problemas pessoais e mentais como tantos e tentava se encaixar em uma sociedade que fingia que ele não existia. A única coisa que o diferencia é o caminho que ele escolheu.
Veja bem, ao dizer tudo isso sobre Arthur eu não estou tentando encontrar uma justificativa para suas crueldades, até porque fazer isso seria como tentar justificar as atrocidades de Charles Mason, Ted Bundy, Aileen Wuornos, Adolf Hitler e muitos que cometeram crimes horrendos contra a humanidade. O que eu estou tentando dizer é que é preciso ouvir essas pessoas, é preciso tentar entendê-las antes que essas coisas horríveis aconteçam, antes que um dia ruim mude o interruptor.
Se existe alguma lição pode ser tirada de Coringa certamente é a que nós precisamos continuar falando sobre transtornos mentais, não importando qual seja a forma. Seja através da arte, de manifestos, de qualquer forma. O importante é fazer com que todas as vozes sejam ouvidas e termos empatia.
"Eu demonstrei que não existe diferença entre mim e todos os outros. Tudo que se precisa é de um dia ruim. É quão longe o mundo está de onde estou: apenas um dia ruim. Você teve um dia ruim certa vez, certo?
Ah, eu sei que estou. Posso ver. Você teve um dia ruim e tudo mudou. Se vestir como um rato voador não esconde, mas grita isso."
― Alan Moore (Batman: A Piada Mortal)
segunda-feira, 22 de julho de 2019
O Labirinto de Alasca Young
Recentemente eu tive uma experiência catártica lendo o livro Quem é Você, Alasca? de John Green, e ele abalou bastante minhas estruturas. Passei madrugadas insones pensando em Alasca Young e seu "labirinto".
O Labirinto entra na vida de Alasca através de seu livro favorito: O general no seu labirinto, de Gabriel Garcia Márquez, no qual Simón Bolívar pergunta como sairia desse labirinto.
"Como sairei deste labirinto?" essa pergunta insiste em permanecer na cabeça de Alasca e de Miles praticamente todo o livro, e devo dizer que na minha também.
No livro Alasca diz que o labirinto é a vida ou a morte, e depois decide que não é nenhum dos dois, mas sim o sofrimento; é foi ai que eu comecei a indagar: o que é a vida se não um labirinto de sofrimento?, com algumas faíscas de felicidade momentânea? Acho que a realidade é que nossas vidas seriam bem diferentes, e quem sabe até mais fáceis se aceitássemos que não existe saída. Talvez nossa melhor opção seja simplesmente aceitar, e viver da melhor forma que pudermos, aproveitando cada segundo.
Talvez seja assustador pensar que a vida seja mesmo um labirinto de sofrimento, porém talvez ao mesmo tempo seja reconfortante, para dar sentido a tudo. O fato é que não importa o quanto corremos, jamais encontraremos uma saída estratégica; talvez a única saída seja aquela "rápida e direta" que Alasca acabou encontrando cedo demais. Seria ela a melhor opção? talvez ela seja apenas mais "fácil", porém não sei dizer com certeza se é a melhor, porque assim como Miles não sei muito bem o que acontece após a morte, ou se realmente acontece alguma coisa. Entretanto digo sem dúvida que prefiro viver neste labirinto a saber essa resposta.
Alguém uma vez disse que no fim o destino não importa muito, e sim a jornada; não sei muito bem o porque, mas acredito um pouco nisso.
Não importa o lugar que seu rumo irá te levar, só o que realmente importa é o que você fez durante o percurso. Se riu, se , se aproveitou, lutou, se sofreu, se chorou, se teve coragem, se foi justo, se encontrou propósito e felicidade e principalmente se viveu intensamente.
Talvez esses pensamentos sejam apenas devaneios de uma mente insone, e incrivelmente impactada pelas palavras de John Green, e que porventura tentará a partir de hoje procurar algo ainda maior e mais significativo que um "Grande Talvez".
quinta-feira, 13 de junho de 2019
Entre Razão e Emoção
Hoje eu vivi uma grande batalha interna, parte de mim só queria chorar e mergulhar fundo na tristeza que me consumia até que ela resolvesse ir embora, mas a outra parte gritava "Garota, sai dessa! Eu sei que a queda foi feia, mas a vida continua, vamos levanta! Ânimo!"
Eu me encontrei completamente exausta; emocionalmente eu estava um caos, espiritualmente perturbada e fisicamente totalmente esgotada, me sentia como se tivesse sido atropelada por vários tratores um seguido do outro.
Sair da cama foi o meu maior desafio, eu sabia que uma hora ou outra eu teria que enfrentar a vida de novo, mas naquele momento eu só queria ficar deitada, até que toda dor e tristeza cicatrizasem.
Ainda não sei como, mas no fim eu acabei juntando forças e conseguindo deixar o dia seguir, com o emocional abaladíssimo, mas consegui; acho que foi uma daquelas situações em que não se sabe o quanto é forte até que precise ser.
Acho que devo isso a garota inabalável e "emocionalmente madura" que reside no âmago do meu ser, e talvez por causa dela eu tenha aprendido a equilibrar melhor meu lado emocional com o racional. Ás vezes quando um lado anda mais abatido que o outro precisamos colocá-los em uma balança, e ao menos tentar equilibrá-los perfeitamente, não estou dizendo que é preciso deixar de lado, ou esquecer, até porque fazer isso seria como tentar parar de sentir, mas tente colocar os dois em prática ao mesmo tempo.
Eu costumo dizer que quando a tristeza vem precisamos mergulhar bem fundo mesmo nela, entender que tá tudo bem se sentir mal às vezes, principalmente quando tudo anda dando errado, tudo isso faz parte, e só se consegue seguir em frente de vez enfrentando tudo de uma vez, porém não nego que também algumas vezes precisamos saber trabalhar a razão e a emoção, é difícil, e em todos esses meus anos de vida, eu nunca consegui completamente, porém não nego que é um exercício diário necessário. Desse jeito, sigo tentando fazer as duas entrarem em um acordo, tentando fazê-las entender que não existe isso de uma ser mais importante, ou estar mais certo que a outra, porque ambas são igualmente necessárias e fazem parte do meu ser, assim continuo tentando, se algum dia eu conseguir, aviso vocês.
segunda-feira, 3 de junho de 2019
Crítica: Rocketman
Rocketman é uma carta de amor a Elton John, o filme é visualmente lindo, roteirizado quase poeticamente.
O roteiro não poupou nada, como toda boa história de um Astro do Rock mostra o lado bom e ruim da fama, ele abusa do sentimentalismo, equilibrando o tom com pitadas de comédia e muitos números musicais.
Ele praticamente conta a história do Elton através das músicas.
E por falar em músicas Taron Egerton e Dexter Fletcher não copiaram Elton com elas, aproveitando que o próprio Elton deu total liberdade criativa para eles darem sua personalidade para as músicas, e o mais incrível é que eles conseguiram fazer isso sem alterar a alma e a identidade delas.
Sem criar uma caricatura de Elton John, Rocketman mostra o conflito que ele tinha entre seu presente/futuro (vulgo Elton John) e seu passado (vulgo o garotinho gordinho e tímido que era Reginald Dwight), além de mostrar todo os traumas de seu passado com seus problemas familiares.
Taron Egerton está magnífico no papel, ele não capta os trejeitos de Elton perfeitamente, como seu alcance vocal também.
Ele mostra Elton John como o fenômeno cultural que é, de sua ascensão à quase ruína (o ápice com as drogas e a bebida), para depois sua triunfante volta por cima.
Rocketman celebra a vida de Elton John como artista magnífico que é, que reabriu todas suas velhas cicatrizes para que sangrassem em forma de arte, mas precisamente em forma de músicas que encantam públicos de diversas idades até hoje.
sexta-feira, 15 de março de 2019
Crítica: Capitã Marvel
Depois de 10 anos no mundo cinematográfico a Marvel finalmente lançou seu primeiro filme com uma protagonista feminina, na quinta-feira (07/03) Capitã Marvel estreou nos cinemas brasileiros mostrando todo o poder da heroína que já foi confirmada como a mais poderosa do MCU, até agora.
Em Capitã Marvel a dupla de diretores Anna Boden & Ryan Fleck ousam ao fazer uma história de origem diferente, o roteiro apresenta a a personagem sem dar muito enfoque ao seu passado, sua história é apresentada através de flashbacks o público vai descobrindo o passado conforme ela própria descobre.
A introdução da personagem é bem explicativa, você entende bem quem ela é, o quão poderosa ela é e sua importância para os próximos filmes; o filme se autoexplica, de modo que se você for introduzido ao MCU (Marvel Cinematic Universe) por ele você não fica perdido, não é preciso ver os outros filmes da Marvel ou ler HQs para entendê-lo.
A lacuna que liga Capitã Marvel com os outros é preenchida e faz sentido, ela deixa uma brecha para Vingadores Ultimato, e quem sabe até para outros.
A história do filme é um círculo bem fechado; apresenta um problema, apresenta duas soluções para ele e dá o livre arbítrio a Carol e sua consciência.
Brie Larson captou bem a essência de Carol Danvers com seu humor ácido, seu jeito sarcástico e desafiador. Para quem está acostumado a ver um lado mais sereno de Brie (Ganhadora do Oscar de melhor Atriz em 2016 pelo filme O Quarto de Jack) talvez até estranhe.
É sempre bom ver atores e atrizes saindo da suas zonas de conforto ao interpretar personagens completamente diferentes de sua própria persona, com Larson isso fica evidente em tela; Brie que se declara uma pessoa completamente introvertida deixa claro a paixão que criou por sua Capitã e o quanto a personagem a mudou. Não é nem preciso seguí-la nas redes sociais para ver a dedicação e importância que ela deu a Carol, basta você ver uma entrevista com ela e em seguida o filme que já fica nítido o quanto de sua alma e coração ela colocou no filme.
Os personagens secundários são cativantes e responsáveis por humanizar a Capitã, quando a vemos com Nick Fury (Samuel L. Jackson), Maria Rambeau (Lashana Lynch) e sua filha Monica (Akira Akbar) vemos um lado mais leve e descontraído dela, é como se a a convivência com eles a tornasse menos kree e mais humana, neles está o segredo para que ela não esqueça quem realmente é, com eles ela finalmente se encontra.
A química entre Larson e Jackson é um dos elementos que faz o filme dar certo, o bom relacionamento dos dois é inegável, tanto dentro quanto fora das telas. E por falar em Nick Fury, é completamente hilário ver uma versão mais jovial e despreocupada do personagem, trabalho que talvez em parte seja da computação gráfica, que fez um excelente trabalho rejuvenescendo Jackson, mas cuja o maior crédito pertencente ao próprio ator, por mostrar um lado inédito do personagem.
Quem rouba a cena em diversos momentos do filme é Goose, a gata/flerken de Carol, quando a alienígena felina aparecia em tela a risada era 100% garantida.
A trilha sonora, assim como a de Guardiões da Galáxia, funciona como uma cápsula do tempo nos transportando diretamente para os anos 90, o que te deixa completamente nostálgico, especialmente se você nasceu na década. Aliás, apesar de a época do filme não ser tão relevante (de modo que o filme talvez funcionasse igualmente bem, caso se situasse em qualquer outra época) é realmente divertido ver todas as referências a década de 90.
É quase impossível não comparar o filme com Mulher Maravilha, principalmente quando levamos em conta que ele é o único outro filme de super-heroína que temos. Assim como o filme de Patty Jenkins, ele também é um filme feminista sem levantar bandeiras diretas, ele só é feminista por ter uma mulher como protagonista e por contar a história do ponto de vida dela. A história de vida de Carol talvez atinja mais o público feminino do que a de Diana, ao menos empaticamente falando. Carol Danvers passa por situações que toda mulher já passou, ela foi ensinada a duvidar de seu potencial desde pequena, ela cresceu em um mundo machista e entrou em uma profissão masculinizada o que fez com que ela precisasse provar o seu valor em cada passo do caminho, no fim ela ela finalmente entende que só cabe a si mesma calar as vozes em sua cabeça, mostrando que sua força vem de si e que a única pessoa que ela tem que impressionar é ela mesma.
Talvez Capitã Marvel não tenha o grande impacto que Pantera Negra, ou até mesmo Mulher Maravilha, mas isso definitivamente não tira sua importância e legitimidade.
A lição principal do filme está ligada diretamente a humanidade de Carol Danvers, o que a torna humana e mantém sua conexão empática com o público é o fato de que não importa quantas vezes ela caia, ou quantos a dirão que ela não é capaz, ela sempre irá se levantar dizendo "SIM, EU POSSO E EU VOU!"
Sobre o futuro da Marvel duas coisas são certas: 1º ele está em excelentes mãos e 2º Thanos realmente não tem noção do que está prestes a enfrentar.
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