Quando a ideia de fazer um novo filme com a história de Nasce uma Estrela surgiu muito acharam que não daria certo. Fazer uma quarta versão de um filme que já foi muito aclamado, na certa não daria certo. Quando surgiu em 2002 a ideia original era ter Will Smith e alguma estrela como protagonistas e Joel Schumacher como diretor, na época a escolha para ser par com Smith estava entre Alicia Keys e Jennifer Lopez, porém essa ideia acabou não se concretizando e o projeto foi guardado. Muito tempo depois ele foi parar nas mãos de Nick Cassavetes, que seria responsável pela direção, com Beyoncé como favorita para protagonizar. Em 2011, o projeto mudou de mãos novamente e dessa vez foi para Clint Eastwood, oficialmente com Beyoncé, entretanto devido a sua gravidez ela acabou rompendo os planos para o filme. O assunto só voltou a ser falado novamente quando Bradley Cooper obteve os direitos para dirigir o filme no lugar de Clint, com foco das negociações apontando para Lady Gaga como protagonista.
Tudo isso já seria motivo o suficiente para desistir dessa "ideia de louco", mas quando Eddie Vedder (vocalista do Pearl Jam) em pessoa te diz pra desistir, você tem que desistir certo? Errado. Bradley Cooper foi em frente e fez o filme mesmo com todos contra. E devendo das graças aos céus pela persistência dele.
Se fosse preciso escolher uma palavra para definir o primeiro trabalho de Cooper em uma palavra, essa palavra não poderia ser outra além de Ousadia, e percebemos isso quando vemos que seu nome está cada canto do filme (Bradley não só dirige e protagoniza o filme como também, produz, roteiriza, canta e ainda participou das composições das músicas.)
Se a personagem Ally (Lady Gaga) é responsável pelo título do filme, Jackson Maine (Bradley Cooper) está no caminho totalmente oposto. Em seu papel ele interpreta um cantor de meia idade que tem diversos problemas com vícios que escondem um dramático passado.
Logo no primeiro encontro, Bradley & Gaga transbordam química, isso fica claro na primeira vez que Jackson vê Ally performando La Vie En Rose, o olhar na cara de Cooper transmite esperança, encanto, paixão e muito mais.
O filme equilibra bem o tom dramático das "cenas musicais" (que a propósito, são tão realistas que te arrepiam completamente (e o mérito disso vai em parte para Gaga, que fez questão de ter suas cenas cantadas ao vivo.)
A direção de Cooper foi certeira e dinâmica, ele equilibra bem o filme entre o drama e as cenas musicais, com algumas pitadas de comédia e uma boa dose de romance.
Se nos primórdios de sua carreira de atriz Lady Gaga (ou Stefani, como você preferir) foi criticada por muitos que diziam que ela era melhor cantora do que atriz, aqui ela quebrou paradigmas, fazendo jus ao seu Globo de Ouro (vencido por sua performance que dividiu opiniões em American Horror Story: Hotel) ela prova que é sim uma atriz nata. Quando vemos Ally em cena quase nos esquecemos de quem a interpreta, ela conseguiu transmitir toda a inocência, pureza e força da personagem de um jeito único e cativantes, só lembramos de é ela mesma quando Ally começa a adentrar o mundo Pop da música. Suas performances musicais no filme são responsáveis pelos arrepios que o filme causa (que vão do início ao fim). Desde a primeira vez que ouvimos a voz de Gaga temos uma experiência completamente catártica (seja quando ela canta Over the Rainbow completamente a capela ou com a própria La Vie En Rose, ainda mais com Shallow e nos dilacera o coração com I'll Never Love Again).
Se a personagem Ally (Lady Gaga) é responsável pelo título do filme, Jackson Maine (Bradley Cooper) está no caminho totalmente oposto. Em seu papel ele interpreta um cantor de meia idade que tem diversos problemas com vícios que escondem um dramático passado.
Logo no primeiro encontro, Bradley & Gaga transbordam química, isso fica claro na primeira vez que Jackson vê Ally performando La Vie En Rose, o olhar na cara de Cooper transmite esperança, encanto, paixão e muito mais.
O filme equilibra bem o tom dramático das "cenas musicais" (que a propósito, são tão realistas que te arrepiam completamente (e o mérito disso vai em parte para Gaga, que fez questão de ter suas cenas cantadas ao vivo.)
A direção de Cooper foi certeira e dinâmica, ele equilibra bem o filme entre o drama e as cenas musicais, com algumas pitadas de comédia e uma boa dose de romance.
Se nos primórdios de sua carreira de atriz Lady Gaga (ou Stefani, como você preferir) foi criticada por muitos que diziam que ela era melhor cantora do que atriz, aqui ela quebrou paradigmas, fazendo jus ao seu Globo de Ouro (vencido por sua performance que dividiu opiniões em American Horror Story: Hotel) ela prova que é sim uma atriz nata. Quando vemos Ally em cena quase nos esquecemos de quem a interpreta, ela conseguiu transmitir toda a inocência, pureza e força da personagem de um jeito único e cativantes, só lembramos de é ela mesma quando Ally começa a adentrar o mundo Pop da música. Suas performances musicais no filme são responsáveis pelos arrepios que o filme causa (que vão do início ao fim). Desde a primeira vez que ouvimos a voz de Gaga temos uma experiência completamente catártica (seja quando ela canta Over the Rainbow completamente a capela ou com a própria La Vie En Rose, ainda mais com Shallow e nos dilacera o coração com I'll Never Love Again).
O filme mostra bem aquela velha história de Hollywood de que enquanto alguém está cada vez mais no topo, outro está cada vez mais no fundo do posso. (Enquanto a carreira Ally ascende como uma estrela, a de Jackson decai cada vez mais.)
Assim também é o relacionamento de Ally & Jackson, que apesar de ser repleto de amor (não só um pelo outro, mas também pela música em si) e de cumplicidade (o que faz com que eles sejam melhores juntos) prova tristemente que o amor nem é o bastante para salvar alguém.
O filme é em si um espetáculo completo.
A fotografia do filme capta bem o clima da performance, tanto pela perspectiva do artista como também a do público.
As músicas cativam, arrepiam e emocionam o tempo todo.
O roteiro, apesar de repleto de clichês, funciona, com alguns diálogos emocionantes, mas poucos tão impactantes, o filme nos dá o que promete: um romance sobre duas estrelas, que mesmo seguindo caminhos opostos, encontram uma razão maior em comum para ficar juntos e fazer darem certo (o que nos faz perceber que alguns clichês são inesquecíveis, e às vezes necessários para tornar grandes histórias grandes.)
Nasce Uma Estrela prova que uma história atemporal pode ser contada repetidamente desde que seja contada pelas vozes certas e novas.
Assim também é o relacionamento de Ally & Jackson, que apesar de ser repleto de amor (não só um pelo outro, mas também pela música em si) e de cumplicidade (o que faz com que eles sejam melhores juntos) prova tristemente que o amor nem é o bastante para salvar alguém.
O filme é em si um espetáculo completo.
A fotografia do filme capta bem o clima da performance, tanto pela perspectiva do artista como também a do público.
As músicas cativam, arrepiam e emocionam o tempo todo.
O roteiro, apesar de repleto de clichês, funciona, com alguns diálogos emocionantes, mas poucos tão impactantes, o filme nos dá o que promete: um romance sobre duas estrelas, que mesmo seguindo caminhos opostos, encontram uma razão maior em comum para ficar juntos e fazer darem certo (o que nos faz perceber que alguns clichês são inesquecíveis, e às vezes necessários para tornar grandes histórias grandes.)
Nasce Uma Estrela prova que uma história atemporal pode ser contada repetidamente desde que seja contada pelas vozes certas e novas.
Clipe da música Shallow cantada por Bradley e Gaga no filme
Nenhum comentário:
Postar um comentário