sábado, 18 de março de 2017
Crítica: A Bela e a Fera
A Bela e a Fera é sem sombra de dúvida uma das maiores obras primas da Disney. Quando a versão Live Action da animação de 1991 foi confirmada a pergunta que surgiu na cabeça do público foi: Será que a nova versão conseguiria cativar tanto o público quanto a primeira?
Quando Emma Watson foi confirmada no Papel de Bela, as expectativas se tornaram altas, afinal a eterna interprete de Hermione Granger era até então a "Bela da Vida Real", mais tarde um elenco brilhante foi anunciado e com roteiro escrito por Stephen Chbosky (As Vantagens de Ser Invisível) e Evan Spiliotopoulos (O Caçador e a Rainha do Gelo) e a direção ficaria por conta de Bill Condon (Conhecido por Dreamgirls e pela Saga Crepúsculo: Amanhecer parte 1 & 2)
Assim como Cinderela a versão Live Action da primeira animação a ser Indicada ao Oscar de Melhor Filme foi recriada fielmente; os cenários estão divinos, assim como os figurinos; a trilha sonora foi lindamente repetida pela dupla Alan Menken & Howard Ashman (que também foram responsáveis pela trilha sonora da animação) porém com alguns pequenos ajustes.
Emma Watson realmente fez jus ao título de "Bela da Realidade", ela conseguiu captar completamente a personalidade marcante e encantadora da personagem; Emma ainda acrescentou um certo toque feminista e inovador a ela. Com exceção de uma cena especifica onde Watson parece meio perdida e sem imaginação, sua atuação está bem simples e boa, apesar de se encaixar perfeitamente no papel, Emma não foi nada excepcional, nada além do seu habitual.
A Fera de Dan Stevens também não foi nada de extraordinário, apesar de ser mais compreendida por alguns novos elementos da história inseridos no roteiro, seu personagem deixou o ator irreconhecível pela imensa quantidade de CGI que lhe foi inserida; fato que talvez tenha desfavorecido o ator e o filme. Assim como a Fera puramente de CGI de Stevens os empregados/objetos do palácio também sofreram com a exagero de CGI; exagero que só é esquecido pela personalidade cativante que os Dubladores deram aos personagens.
Talvez o maior ladrão de cena do filme seja o LeFou de Josh Gad; a versão de Gad, que causou polêmica por ter acrescentado um toque de "Gay Enrustido" a personalidade do personagem, da o tom cômico do filme; juntamente com ele esta o Gaston de Luke Evans que "copiou" bem a personalidade de Macho Alfa do personagem; Evans também deu um show cantando, a cena da música Gaston acabou sendo sem dúvida a melhor performance do filme; título que deveria pertencer a À Vontade (Be Our Guest) que apesar de ter a linda voz de Ewan McGregor foi desvalorizada pelo CGI.
O filme realmente é o que prometeu ser, uma versão com atores reais do clássico de 1991, com algumas novidades que incrementam a história do casal protagonista.
Um filme pura nostalgia de uma história velha com o tempo (como diz a música própria "Tale as Old as Time...") que vai te fazer voltar a ser criança e acreditar em Contos de Fadas.
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