Depois de 5 anos do fim de Harry Potter a Magia do mundo de J.K.Rowling está de volta as telas do cinema como nunca visto antes.
Diferente da saga anterior de Rowling essa se passa na Nova York de 1926 nos apresenta o Magizoologista Newt Scamander (Eddie Redmayne) que chega na cidade em um momento um tanto quanto pertubardor, uma força misteriosa anda espalhando destruição pela cidade, sem contar os ataques de Grindewald um criminoso procurado que vem tocando o terror por onde passa. Realmente a hora perfeita para os "bichinhos" de Newt escaparem, não é mesmo? Pois devido a um simples engano é isso mesmo que acontece.
É ai que Newt conhece Tina Goldstein (Katherine Waterston) uma ex-auror que vê em Newt a chance de ter seu antigo emprego de volta.
O filme é bem nostálgico, apesar de não citar nenhum outro personagem da saga Harry Potter, com exceção de uma breve citação a Alvo Dumbledore e a um sobrenome bastante conhecido e não muito amado pelos fãs da saga do bruxo.
O roteiro é impecavelmente escrito pela autora, que trouxe um mundo dos livros para o cinema de forma como só ela sabe. O filme todo faz com que o público mergulhe de cabeça no mundo dos sonhos de Rowling, assistir o filme é como entrar (vulgo ler) um de seus livros.
A trilha sonora é brilhantemente composta por James Newton Howard, ela é uma das principais responsáveis pelo tom Nostálgico do filme, por lembrar bastante o tom de John Williams em Harry Potter e a Pedra Filosofal.
Os personagens são envolventes e divertidos; Eddie Redmayne da vida brilhantemente a um personagem que poderia ser descrito como uma versão de si mesmo, Katherine Waterston da o tom da Heroína Certinha (com um certo que de Hermione Granger) enquanto a Alison Sudol (que interpreta irmã da personagem de Waterston) da o tom completamente opostoe a Dan Fogler da o tom cômico do filme. O personagem de Ezra Miller tem bastante destaque e nos mostra um lado obscuro de Miller não visto antes.
Apesar de não tratar diretamente disso, o filme lida com assuntos bastante atuais como intolerância e aceitação. Além de inovar com diversidade colocando uma Mulher Negra com um papel forte e importante como a Presidente da Macusa (O Congresso Mágico dos Estados Unidos, o equivalente ao Ministério da Magia em Harry Potter)
O filme deixa aquele gostinho de quero mais e mostra que quando o assunto é o Mundo Mágico da Imaginação de J.K. Rowling há realmente muita coisa a ser explorada.