sábado, 19 de novembro de 2016

Crítica: Animais Fantásticos & Onde Habitam


   Depois de 5 anos do fim de Harry Potter a Magia do mundo de J.K.Rowling está de volta as telas do cinema como nunca visto antes. 
 Diferente da saga anterior de Rowling essa se passa na Nova York de 1926 nos apresenta o Magizoologista Newt Scamander (Eddie Redmayne) que chega na cidade em um momento um tanto quanto pertubardor, uma força misteriosa anda espalhando destruição pela cidade, sem contar os ataques de Grindewald um criminoso procurado que vem tocando o terror por onde passa. Realmente a hora perfeita para os "bichinhos" de Newt escaparem, não é mesmo? Pois devido a um simples engano é isso mesmo que acontece. 
 É ai que Newt conhece Tina Goldstein (Katherine Waterston) uma ex-auror que vê em Newt a chance de ter seu antigo emprego de volta. 
  O filme é bem nostálgico, apesar de não citar nenhum outro personagem da saga Harry Potter, com exceção de uma breve citação a Alvo Dumbledore e a um sobrenome bastante conhecido e não muito amado pelos fãs da saga do bruxo. 
 O roteiro é impecavelmente escrito pela autora, que trouxe um mundo dos livros para o cinema de forma como só ela sabe. O filme todo faz com que o público mergulhe de cabeça no mundo dos sonhos de Rowling, assistir o filme é como entrar (vulgo ler) um de seus livros. 
 A trilha sonora é brilhantemente composta por James Newton Howard, ela é uma das principais responsáveis pelo tom Nostálgico do filme, por lembrar bastante o tom de John Williams em Harry Potter e a Pedra Filosofal. 


 Os personagens são envolventes e divertidos; Eddie Redmayne da vida brilhantemente a um personagem que poderia ser descrito como uma versão de si mesmo, Katherine Waterston da o tom da Heroína Certinha (com um certo que de Hermione Granger) enquanto a Alison Sudol (que interpreta irmã da personagem de Waterston) da o tom completamente opostoe a Dan Fogler da o tom cômico do filme. O personagem de Ezra Miller tem bastante destaque e nos mostra um lado obscuro de Miller não visto antes.
 Apesar de não tratar diretamente disso, o filme lida com assuntos bastante atuais como intolerância e aceitação. Além de inovar com diversidade colocando uma Mulher Negra com um papel forte e importante como a Presidente da Macusa (O Congresso Mágico dos Estados Unidos, o equivalente ao Ministério da Magia em Harry Potter
 O filme deixa aquele gostinho de quero mais e mostra que quando o assunto é o Mundo Mágico da Imaginação de J.K. Rowling há realmente muita coisa a ser explorada.




sábado, 5 de novembro de 2016

Crítica: Doutor Estranho



  Essa semana o Mago Supremo da Marvel teve sua estreia no cinemas, e de fato sua estreia foi uma boa apresentação ao personagem.  A história do filme deixa bem claro quem é Stephen Strange (tanto que os leigos em HQs que não conheciam o personagem provavelmente não esqueceram seu nome tão cedo).
 O filme tem efeitos visuais maravilhosos, tão maravilhosos que te faz acreditar em magia por pelo menos uma hora e cinquenta e cinco minutos de filme; o tom psicodélico e caleidoscópico fazem da fotografia do filme simplesmente a melhor já produzida nos filmes da Marvel (alguns dizem até que sua fotografia o torna o filme mais bonito do ano) 


 O tom caleidoscópico também é percebido na trilha sonora que da um toque sombrio, mágico e cósmico ao filme.
 Benedict Cumberbatch surpreendeu nas cenas de ação e provou que foi a perfeita escolha para ser Stephen Strange, ele trouxe vida ao personagem com seu tom cômico e arrogante (coisa que nos faz lembrar de seu Sherlock Holmes)
já a tão polêmica Tilda Swinton calou a boca dos "haters" com suas cenas de ação e magia. Quanto ao vilão Kaecilius, podemos dizer que Mads Mikkelsen fez o melhor que podia com um personagem mal desenvolvido e menos ameaçador do que realmente devia (o personagem de Mikkelsen é um dos principais pontos fracos do roteiro.)
 O roteiro do filme é bom, tirou a má fama da Marvel sobre primeiros filmes. O roteiro apresenta bem o personagem e sua importância no universo da Marvel, a introdução a magia também é bem explicada e da continuidade a história das gemas do infinito, apesar de deixar poucas dúvidas. 
 A primeira cena pós-créditos deixa os fãs ainda mais ansiosos para ver como será a iniciação do mago na equipe dos Vingadores; já a segunda cena da esperança de uma possível continuação. 
 Vale a pena ver o filme em 3D pela linda fotografia e os efeitos especiais; Doutor Estranho mostrou a que veio e que também há muito ainda a ser explorado.